domingo, 12 de janeiro de 2020

Nossa Viagem à Foz do Iguaçu - Janeiro 2020



Em outubro resolvemos ir para Foz do Iguaçu, nas nossas férias, no início de janeiro de 2020. Depois de muito pesquisar, encontramos um pacote no Decolar.com com passagens aéreas, hotel e transfer que ficava mais em conta do que comprar separadamente. Infelizmente, em dezembro recebi um email dizendo que o voo do pacote da companhia aérea Azul não estava mais disponível (sem explicar o motivo) e me dava outras alternativas algumas absurdas como em um aeroporto a 3h de viagem da minha cidade ou em dias diferentes daqueles comprados no pacote. Escolhemos o que mais se adaptava ao que queríamos, mas a confirmação do pedido não acontecia nunca. Liguei na Decolar (a única forma de você entrar em contato com a Decolar.com é através de um telefone e você precisa ligar de um telefone fixo, de celular não completa a ligação) e depois de muito tempo o rapaz que me atendeu confirmou que, realmente, não dava para ver a confirmação do voo e que eu precisava esperar mais 24h. Depois de desligar, fui lá no primeiro email, quando compramos o pacote, pois tinha um código de confirmação do voo. Peguei esse código, entrei no site da Azul e estava lá a confirmação num voo com escala de 3h em Florianópolis, que não foi o que pagamos, pois os voos com escalas eram mais baratos. Liguei de novo na Decolar. Dessa vez me passaram para um supervisor. Apesar de ficar tanto tempo no telefone que o meu telefone fixo ficou sem bateria (mas me ligaram de volta no meu celular), o problema foi resolvido e nos colocaram num voo muito próximo do que nós havíamos inicialmente comprado. Então, fique atento.
Problema maior resolvido, passamos a nos preocupar com questões mais bacanas como o que fazer e visitar em Foz.  Seguimos o roteiro básico da maioria dos viajantes: Cataratas do Iguaçu (lado brasileiro, não visitamos o lado argentino, mas ouvi falar que é super bacana, logo, fica pra próxima), Parque das Aves, Marco das Três Fronteiras, Templo Budista, Itaipu, Dreamland (mas só tiramos fotos do lado de fora), Paraguai e Mesquita.
Nosso voo da Azul foi excelente! Saiu no horário, confortável, comissários super atenciosos e o sistema de entretenimento (filmes e séries) estava disponível desde a hora em que entramos. Ainda foi servido bebidas e snacks e aterrissamos no horário previsto. Chegamos, já estava o moço do transfer nos esperando. Do aeroporto até o nosso hotel fizemos em cerca de 25 minutos.
Sobre o nosso hotel: você pode escolher entre ficar na Avenida das Cataratas, que mais parece uma rodovia, pois é bem grande e mais isolada, nessa região ficam as Cataratas, o Parque das Aves e a Dreamland. Nessa avenida ficam hotéis mais novos, com mais áreas de lazer, mas ficam mais longe do centro, de restaurantes e de outras atrações. Nós optamos por um hotel no centro. Escolhemos o Águas do Iguaçu Hotel (https://www.aguasdoiguacuhotel.com.br/), na Avenida Brasil, bem no Centro. A fachada não é muito atraente, mas o hotel é super confortável, cama deliciosa, staff do hotel mega simpáticos e um excelente café da manhã. Também tem uma piscina e três hidromassagens (disputadíssimas, nós mesmos não conseguimos) que fica aberta até as 22h. Recomendo o hotel também pela localização: a menos de 5 minutos a pé do Terminal de Transporte Urbano, de onde você pode ir pra toda a cidade por 3,75 reais e para a Ponte de Amizade por 4,00 reais por pessoa.

Fachada do Águas de Iguaçu Hotel Centro - Fonte: site do Booking.com

Na Avenida Brasil tem vários restaurantes simples, mas bons, além de sorveterias, pequenos comércios e restaurantes de Shawarma. Importante: Foz do Iguaçu é uma cidade tranquila de se andar, bem segura mesmo, mesmo a noite. Nós andamos a pé no centro depois das 22h sem nenhum problema.

Avenida Brasil a noite.

Bom, chegamos a Foz no final da manhã. Fomos direto para o hotel e mesmo o check in sendo as 12h, como o nosso quarto já estava disponível, as 11h deixamos as nossas malas (malas de mão, sempre) e fomos nos aventurar. Pela internet vimos que o ônibus que levava do centro as Cataratas era o de número 120.  Pegamos o ônibus e fomos para a atração. Pensa num calor... Ao chegarmos perguntamos se professor de rede particular tinha desconto e o rapaz disse que sim (se for professor, leve o seu holerite ou como nós o crachá), se nós comprássemos o Passaporte Três Maravilhas (Cataratas, Marco das Três Fronteiras e Itaipu visita panorâmica + Ecomuseu). Como iríamos visitar todos esses lugares, compramos. Para comprar o passaporte você pode usar a fila preferencial que, nesse caso não tinha fila, mas para entrar a fila levou quase 1h30!!!! Então, se vai em período de férias, paciência viu?
Sobre o passaporte: se fossemos pagar as entradas inteiras o valor seria de R$255,00 para nós dois e pelo passaporte pagamos R$150,00. Então, super valeu a pena. Você pode comprar pela internet também (https://tickets.cataratasdoiguacu.com.br/). Aliás, o que puder comprar pela internet, compre, poupa tempo de fila e, às vezes, tem alguns descontos. Mas vá ao site do atração mesmo, se for em sites de agências ou do Decolar, vai pagar mais. O passaporte ainda dá descontos variados nas lojas de lembranças, lanchonetes e restaurantes.

Passaporte 3 Maravilhas

O ônibus para dentro do Parque das Cataratas. Depois de comprar o passaporte e ter paciência para 1h30 de fila, entramos e pegamos o ônibus (o parque é muito grande então você é levado até as trilhas e depois de volta a entrada de ônibus). A primeira parada é para o Macuco Safari, que é um passeio pago a parte onde você vai de bote até pertinho das cataratas (R$246,00 adulto). Também tem outros passeio de aventura, se for a sua vibe, entre no site (https://www.macucosafari.com.br/br/macuco-safari/macuco-safari) e veja as opções e preços. A segunda parada você vai pegar uma trilha (é tudo de cimento, com escadas, rampas, não é uma trilha no meio do mato) e vai começar a ver as cataratas. A nossa primeira vista impressionou não só pelo lugar, mas também pela estiagem. A falta de chuvas afetou as cataratas que estavam com menos água, mas nem por isso, deixam de ser fantásticas. A medida que você vai andando mais quedas aparecem e a surpresa fofa de uma família de quatis e alguns lagartos andando junto aos turistas. Para chegar pertinho das quedas, mais paciência, não só por estar lotado, mas pela falta de educação das pessoas. Gente que empurra, que quer passar na frente e assim por diante. Andando nessa passarela vimos muitas moedas na água (galera confundindo Cataratas com poço dos desejos) e até um celular!! Como há um fluxo grande de pessoas, segure bem seus pertences, se não, já era. Pegamos o ônibus de volta no fim da tarde, exaustos e famintos.

Primeira visão das Cataratas







Simpática família de quatis que passeavam entre os turistas


A visão das cataratas começa a ficar mais e mais bonita...

As estrelas do show!



Turistas de todos os lugares 

Quando o ônibus estava chegando no terminal, vimos uma pizzaria, a Peroni (https://pizzaperoni.com.br/) e nos resolvemos ali mesmo. Uma pizza super gostosa e canecas de chopp de 500ml por 5 reais (!!). Voltamos ao hotel, banho e descanso, para o dia seguinte.

Dia 2. Saímos do hotel em direção do Parque das Aves, que fica na frente, literalmente, do Parque das Cataratas, mas como não deu para fazermos os dois passeios ontem a tarde, voltamos. O Parque nos surpreendeu de forma positiva. Eu e meu marido não gostamos de zoológicos e afins, e fomos meio “ressabiados”, mas foi uma linda surpresa: os animais são super bem tratados, as gaiolas são enormes e muitos estão ali por resgate. Usamos o meio da manhã e início da tarde para olhar tudo com tranquilidade. Lagartos andam junto aos turistas com tranquilidade. Por sem bem arborizado, é mais fresco, menos no borboletário que é uma pequena sauna, mas é muito lindo. Em quase todos os passeios você vai andar muito. Na metade do passeio, passamos pelo bar do parque, tomei um chopp pra dar aquela revitalizada e seguimos até o final do passeio. O Ingresso integral custa R$ 60,00 (https://www.parquedasaves.com.br/visite/tarifas/), com o desconto para professor, pagamos a metade desse valor para cada. Mas vale cada centavo.

















Na frente do Parque das Aves, do outro lado da Avenida, tem um trailer antigo com um anúncio “Empanadas Argentinas”. Se der, vá lá. Cada empanada custou 10 reais (em julho de 2019, pagamos 1,90 em Buenos Aires), mas vale. Elas são feitas na hora, fritas, mas tão sequinhas que parecem assadas, grandes e mega recheadas. Pai e filho argentinos são os proprietários.
O outro passeio do dia seria o Marco das Três Fronteiras (https://www.marcodastresfronteiras.com.br/), mas o ideal é ir lá após as 17h para pegar o por do Sol, então voltamos ao Hotel por volta das 15h, relaxamos na piscina e nos arrumamos para ir. Pegamos o ônibus número 103 que também para na frente do Marco. A ideia do Marco é o ponto de encontro dos três países: Brasil, Paraguai e Argentina (dá para ver ao longe os outros marcos), li que o do Brasil é o mais bem estruturado, mas não fui conhecer os outros. A entrada é uma imitação das antigas missões jesuíticas, você vai passar pela loja de souvenires e chegar a um grande pátio. A direita, tem um lugar onde passa um vídeo de 5 minutos contando um pouco da história da colonização do território. Nesse pátio tem chafariz, lugares para tirar fotos, uma espécie de praça de alimentação com cachorro quente, sorvete entre outras coisas e do outro lado um restaurante chamado Cabeza de Vaca (nome do colonizador espanhol que chegou a região e descobriu as Cataratas). As pessoas se amontoam junto a mureta que dá para o rio para ver o pôr do Sol. Após as 19h tem duas apresentações de dança, um minueto do século XVI e danças típicas da região. Confesso que esperávamos mais do Marco das Três Fronteiras. É pequeno, a oferta de comida é ruim e cara e as danças também sem nada demais. Deve ser visto sim, mas vá sem grandes expectativas. Por causa do Passaporte tínhamos desconto no restaurante Cabeza de Vaca. Tem dois esquemas: buffet a quilo e a la carte. Queríamos a la carte, mas a garçonete falou que ia demorar mais de 1 hora para qualquer coisa ficar pronta então comemos no buffet. Caro e comida normal. Por isso, aconselho: como antes ou depois da visita. Para voltar o lugar fica cheio de táxis, mas, de novo, escolhemos o ônibus urbano e voltamos ao hotel.

Entrada do Marco das Três Fronteiras

Chafariz na praça central

Cabeza de Vaca foi um explorador espanhol que descobriu as Cataratas


Maridão concentrado


O Pôr do Sol no Marco é super disputado


Obelisco brasileiro


Visão geral da pátio 

Visão geral do pátio


Mais uma linda visão do Marco das Três Fronteiras


Tinha uma fila enorme para tirar foto com essa placa.


Dia 3: Saindo a direita do hotel tem uma loja de aluguel de carros, a Igufoz (https://www.igufoz.com.br/?gclid=CjwKCAiA3uDwBRBFEiwA1VsajJgpkV5WWvODLQQYoMF13oZPf5qE103rPUEKP5A8tRIHfReVYCCKRRoCqRYQAvD_BwE) e ontem deixamos reservado um carro para apenas uma diária. Por quê? O sistema de ônibus urbano é excelente, mas como queríamos ir a atrações um pouco mais distantes, como o Templo Budista e Itaipu (que ficam na mesma direção, mas com linhas de ônibus diferentes) e no domingo os horários de ônibus são menores, iríamos perder muito tempo no deslocamento. Indo de táxi ou uber, iríamos gastar mais do que a diária do aluguel do carro, então nos pareceu a melhor ideia e para nós, de fato foi. Mas se quiser, o ônibus que leva ao Templo Budista é o de número 103 e o que leva para Itaipu é os de números 101, 102 ou 320.
Pegamos o carro as 9h30 e fomos para o Templo Budista. Usamos o Waze, mas é muito fácil andar na cidade por ser muito bem sinalizada. O Templo é lindíssimo! Um lugar de paz e de contemplação, mas, infelizmente, nem todo mundo entende isso, falando alto, correndo, e até fumando (essas pessoas foram chamadas a atenção pelos monitores). Acredito que a pessoa não tem empatia, não vê uma religião diferente da sua como religião de fato. Mas enfim, é um passeio lindíssimo e gratuito. Na entrada eles tiram uma foto sua e se você quiser comprar na saída, custa 10 reais. Nós compramos a foto como forma de ajudar o Templo, já que não cobram ingresso.












Dali fomos para Itaipu (https://www.turismoitaipu.com.br/). Nós inicialmente queríamos a visita especial, onde se entra na usina, mas para isso você precisa entrar no site e reservar, além disso, não havia essa opção ao comprarmos o passaporte. Deixamos o carro no estacionamento que custa 20,00, mas com o passaporte pagamos 10,00. Passamos pela bilheteria para pegarmos as pulseiras para o passeio ao Ecomuseu e fomos para a fila (você vai pegar fila pra quase tudo, então, como eu já disse antes, paciência, pois vai valer). Assistimos a um vídeo sobre a construção de Itaipu e depois fomos para outra fila para pegar o ônibus para o passeio. É muito bacana! A gente passa por cima da represa, é muito legal e os guias são ótimos. Depois do passeio, retornamos a central de turismo, comemos um lanche (há uma lanchonete com lanches e buffet a quilo) que também tem desconto por causa do passaporte e fomos para o Ecomuseu, pegamos um outro ônibus que nos levou até lá. O Ecomuseu é pequeno, mas bem interessante. Estavam acontecendo duas exposições especiais: “Asas da Memória” sobre Santos Dumont, e a “Ciência na Esfera” que ganhou lugar nos nossos corações. Pensa numa esfera gigante colocada no centro de uma sala e que projeta a Terra, a Lua, o Sol, e mostra inclusive a Terra em tempo real mostrando a previsão do tempo por todo o planeta. É como se você estivesse com uma mini Lua a seu dispor. Eu e o Léo, que somos professores, adoramos e queríamos levar conosco para dar aula com ela!!! (https://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/atrativo-do-ecomuseu-que-ensina-ciencia-em-esfera-gigante-ja-esta-disponive).













Aproveitamos o carro e fomos rodar pela cidade. Voltamos a Avenida das Cataratas e passamos na Dreamland para tirar fotos. Nesse complexo ficam o Museu de Cera, o Vale dos Dinossauros e o Ice Bar. Essas atrações além de caras (100 reais o ingresso para cada uma, ou seja, 300,00 por pessoa) não eram do nosso interesse. Mas paramos tiramos umas fotos do lado de fora e rodamos mais um pouco. Voltamos para o hotel, descanso, banho e fomos jantar num tradicional restaurante árabe, o Castelo Libanês (https://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g303444-d5822083-Reviews-Castelo_Libanes_Foz_Do_Iguacu-Foz_do_Iguacu_State_of_Parana.html). Simplesmente maravilhoso. Belo ambiente, comida e atendimento excelentes. Como todo estabelecimento de origem árabe/muçulmana, não vende bebida alcoólica. De entrada pedimos uma salada fattoush e de prato principal o arroz com cordeiro, indicado pela garçonete. Estavam maravilhosos!! De sobremesa, comemos um doce de cortesia, uma massa folhada recheada com um creme que me lembrou creme de confeiteiro, com calda de açúcar e pistache, nem preciso dizer que estava ótimo, não é? Depois rodamos um pouco e fomos parar na Feirinha da Avenida Juscelino Kubitschek. Próximo havia uma praça com várias e gigantescas árvores de natal além de estar rolando um show de voz e violão com MPB.
Dreamland



Dinossauros na entrada, diversão garantida para crianças e adultos, mas deu pena das pessoas dentro das fantasias por causa do calor.



Réplica do Bumblebee, um dos Transformers


Algumas das árvores de natal, próximo a feira da JK








Dia 04. Já havíamos visitado o que queríamos e pensamos no que fazer. Desde o início da organização da viagem meu marido queria ir até o Paraguai, mas eu não havia me empolgado com a ideia. Mas como estávamos com esse dia livre, ficamos pesquisando como ir para o Paraguai. No hotel havia uma agência de turismo que cobrava 120 reais por pessoa para nos levar e depois trazer. Achamos caro só para o transporte e resolvemos pesquisar na internet. Demos de cara com esse vídeo aqui (https://www.youtube.com/watch?v=wcl3ec90LQw) e criamos coragem. Pegamos um ônibus no Terminal Urbano por 4,00 cada um e saltamos próximo a ponte (bem onde aparece no vídeo), acabamos conversando com um rapaz de SP também que nos deu algumas dicas. Atravessamos a ponte sem nenhum tipo de problema ou intervenção. E como diz no vídeo é um mar de gente, o povo fica te oferecendo coisas, perguntando o que você quer comprar que eles te levam num ótimo lugar e assim por diante. Diga “no, gracias” e siga em frente. As grandes lojas tem grandes letreiros, ficando fácil de encontrar. Nos fomos na Mega Eletrônicos, Nissei e Monalisa. A Mega e a Nissei, não tem apenas eletroeletrônicos, mas também cosméticos, roupas e comestíveis. A Monalisa é uma mega loja de 6 andares que tem de tudo, de eletro a cosméticos, roupas de grife como Versace, obras de arte e por aí vai. Mas é carérrima. A Nissei tinha o melhor preço de perfumes (menos da metade do valor praticado no Brasil), mas a Mega tinha melhores preços nos eletrônicos. Não se iluda quando ver a palavra shopping. Lá, shopping nada mais é que um camelódromo dentro de um grande prédio. Lojas não confiáveis na sua maioria. Dica: mesmo em lojas renomadas como a Monalisa, abra a embalagem e veja se está recebendo o que comprou. Há relatos de pessoas que quando abriram seus pacotes no hotel ou em casa e constataram que havia outro produto. Aí já era. Mas foi bem legal. É confuso andar por lá, mas não nos sentimos inseguros. Paciência, água e tênis confortável. Além do valor baixo que é ir de ônibus (16 reais ida e volta para dois, contra os 240 reais da agência de turismo), tem outra vantagem, as filas para atravessar a Ponte da Amizade podem durar horas, atravessando a pé, você faz isso em 10 minutos. A correria lá é tão grande, que nem lembrei de tirar fotos, então, desculpem. Voltamos exaustos, mas foi divertido. Do Terminal de ônibus pegamos um Uber até o restaurante Bendito (https://benditobarerestaurantefoz.negocio.site/). Depois da loucura do Paraguai precisávamos de um pouco de sossego. Adoramos o ambiente e a comida.

Voltamos ao hotel, descansamos e, a noite, saímos para comer num restaurante coreano que ficava cerca de 20 minutos a pé do nosso hotel, o Korean House (https://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g303444-d10680381-Reviews-Korean_House-Foz_do_Iguacu_State_of_Parana.html). Começou a chover, mas estava tão quente que não reclamamos. Quando chegamos ao restaurante, decepção: estava fechado, apesar de no site do Tripadvisor dizer que estava aberto. Voltamos para o hotel e próximo a ele havia a Shawarmaria Siriana (https://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g303444-d10497505-Reviews-Shawarmaria_Siriana-Foz_do_Iguacu_State_of_Parana.html). Entramos naquelas de “é o que tem pra hoje”, mas foi uma bela surpresa: o shawarma era delicioso!! Também pedimos uma porção de falafel (melhor que já comi) e uma de homus (não era ruim, mas o que comemos no Palácio Libanês era excepcional). Voltamos ao hotel e nos preparamos para a nossa partida no dia seguinte.


Nosso check out era ao 12h, nosso transfer as 16h30. O que fazer? Aproveitamos para dormir um pouco mais, tomamos o café da manhã com tranquilidade e voltamos ao quarto para arrumar tudo.  Fizemos o check out, deixamos as malas no hotel e a recepcionista nos indicou o Zoológico Bosque Guarani. Ele fica atrás do Terminal de ônibus, pertinho do hotel. Apesar de não gostarmos de zoológicos, como já disse antes, fomos, afinal, vai que somos surpreendidos como fomos no Parque das Aves? Mas não. É um grande bosque fechado que tem algumas jaulas com animais. Lugar deprimente. Apesar da limpeza das jaulas, elas são pequenas e sem nenhum tipo de distração para os animais que ficam lá, deitados. Entramos, andamos uns 5 minutos e desistimos do lugar. Resolvemos ir até a Mesquita Omar Ibn Al-Khatab. Para fazer uma visita interna é preciso agendar (na página do facebook tem o telefone https://www.facebook.com/MesquitaFoz), homens e mulheres devem estar de roupa comprida, homens calça e mulheres calça, saia ou vestido. O véu é cedido as mulheres para visitar. Infelizmente, como não agendamos, fomos até lá e tiramos fotos apenas do lado de fora. Na frente da Mesquita tem uma loja de souvenires e uma loja tradicional de doces árabes.

Visão externa da Mesquita Omar Ibn Al-Khatab

Paramos para almoçar. Voltamos ao hotel, para descansar um pouco e fugir do calor, pois faltava uma hora para o nosso transfer.
O embarque do aeroporto de Foz é muito pequeno e, por isso, estava bem bagunçado. Mesmo assim, conseguimos um lugar para sentar e ficamos de papo. Nosso voo apesar de tudo, saiu no horário. Ao contrário da ida, o sistema de entretenimento não foi disponibilizado e, para piorar, chegando a Guarulhos, uma forte chuva nos obrigou a sobrevoar e depois a esperar a fila para a aterrissagem. Nisso, acabamos atrasando em quase 1 hora, mas o importante é que chegamos sãos e salvos!
A viagem a Foz foi uma delícia! Se puder ir fora do período das férias escolares vai ser melhor ainda. Evite fazer tours com as agências que vão cobrar super caro por coisas que de ônibus sai bem barato. Se tiver pouco tempo, tem um ônibus que faz um tour pelas principais atrações da cidade num período de 3h15 e custava 85 reais por pessoa, o Iguassu City Tour. No seu hotel, com certeza eles saberão te informar.

O que não fizemos: visitar o lado argentino: cataratas, Dutyfree e a cidade de Porto Iguazu que tem uma feirinha.
Tristeza: achei que pela proximidade com a Argentina, seria fácil encontrar alfajor para comprar, mas não. Não encontramos em lugar nenhum. Chateada.
Além das atrações, o melhor de Foz são as pessoas. Fomos super bem recebidos e tratados em todos os lugares, todos muito cordiais e sempre prontos a resolver e ajudar. Vá a Foz do Iguaçu, aproveite muito e boa viagem!!