quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Parte II - Chegando perto...

Parte II – Chegando perto...

A ansiedade da viagem só chegou poucos dias antes. Trabalhamos direto até o dia 30/06 e viajamos no dia 06/07. Ou seja, uma semana para ver malas, o que levar e etc. No domingo, dia 05/07, eu já havia feito e refeito a minha mala umas três vezes, aí meu marido olhou pra mim e disse: “ok, a gente vai pro cinema agora! Você precisa se acalmar.” Foi ótimo! Dei uma relaxada (fomos ver “Transformers 2” – cineminha do tipo “diversão-mas-nada-que-seja-muito-profundo”), rimos e, realmente, foi essencial para dar uma “centrada” nas minhas idéias.
06 de julho, dia da viagem. O vôo era as 19h20, mas a idéia era chegar lá tranqüilos, despachar bagagem e esperar. Sempre gosto de chegar no aeroporto com antecedência, pois a gente nunca sabe o que pode acontecer (ou o que podemos esquecer).
Nosso super amigo Du nos levou até o aeroporto (e foi nos buscar também). Fizemos o check in e o rapaz da Air France que nos atendeu disse que era melhor irmos para o embarque porque as filas da polícia federal para averiguação de bagagem estavam grandes. Aceitamos a sugestão/conselho/ordem e fomos direto. Chegando lá, a fila não era tão grande, mas acabava demorando porque as pessoas não lêem o site das suas companhias aéreas e não sabem o que não podem levar na bagagem de mão. Euzinha aqui, que li o site da Air France todo, rs, e já estava por dentro de tudo e, consequentemente meu maridíssimo, não tivemos problema algum. Em compensação, com eu já escrevi antes, a moça antes de nós se lascou, deixando quase toda a sua nécessaire.
Entramos. Duas horas para esperar o avião. O que fazer? Bom, troquei mensagens no celular com a minha amiga/irmã Rê, uma olhadinha no free shop para ver os preços das encomendas que me foram feitas (perfumes e maquiagem) e uma parada para uma cerveja no bar da Devassa que tem na área de embarque internacional de Guarulhos. Detalhe: é o único lugar em que se pode fumar. Por isso mesmo estava cheio. O tempo passou rapidinho, uma long neck e um papo e já era hora.
Fila pro embarque – aliás, eu não entendo direito pra quê fila, afinal, os lugares são marcados! E pior é quando a comissária chama determinadas cadeiras do tipo “30 a 40” e vai um monte de gente de cadeira nº 25 tentando entrar. Triste. Mais triste ainda foi verificar a fila dos nossos companheiros pelas próximas 12 horas: dois bebês de colo (não me levem a mal, adoro bebes, inclusive estou tentando um, mas num vôo de 12 horas, uma cólica pode fazer a vida de 100 pessoas um verdadeiro tormento) e um cachorro chiuaua. É isso mesmo, um cachorro chiuaua. Ele estava dentro daquelas casinhas portáteis, mas o bichinho latinha como se fosse grande. Péssimo prognóstico. Inclusive, de papo com umas moças na fila me coloquei a disposição para doar meu estoque de dramim em nome da tranqüilidade do vôo para o cachorro. Mas não foi necessário. Já no avião, sentados e esperando a início da jornada vimos um homem grande (em altura e peso) levantar e ir até o banheiro. Detalhe era que ele estava com uma camiseta de uma escola famosa aqui da cidade e concorrente direta da escola onde eu leciono. Eu não sei o que tinha o homem, mas ele foi ao banheiro duas vezes antes do vôo iniciar. Depois, com o avião já no ar, mas ainda com o sinal de cintos afivelados ligado, tentou ir ao banheiro, mas levou uma bronca bem grande e mal educada da nossa comissária de bordo francesa. Mais tarde, aparece o homem de novo, todo descabelado, com a máscara para dormir na testa, com aquela cara “preciso ir ao banheiro agora!”, mas desta vez ele teve que esperar. Coisas de um vôo longo. E para contrariar todas as previsões, os babys e o cachorro nada incomodaram, no entanto, quem encheu a paciência foi um passageiro, homem, adulto, por volta dos seus 35/40 anos. Sabe aquela pessoa que fica fazendo comentários bem alto pra ver se alguém concorda com ele (e nesse caso nem a esposa concordava)? “Nossa, dois bebes e um cachorro?! Essa viagem vai ser longa” “O que? Ainda não pode tirar o cinto? Que absurdo” “Brincadeira!” “Não vão servir nada ainda? Absurdo!” E por aí foi... Mas, depois de um tempo, do jantar e de um pouco de álcool, as pessoas vão se aquietando. Filmes, música, livros foram largados pouco a pouco. Eu dormi pouco e mal, porque mesmo não sendo enorme, mas meu 1,70 não estava muito a vontade nas cadeiras da classe econômica. Acorda, fila pro banheiro (duvido que tenha fila na 1ª classe), café da manha (com pãozinho ainda congelado, rs), tentar dar um jeito na cara e no cabelo mesmo sem quase nada na bagagem de mão. Chegamos a Paris. De Paris, faríamos uma conexão para Zurique onde nosso amigo Daniel nos esperava. Estávamos bem tranqüilos pois tínhamos duas horas entre a chegada e a conexão. Engano!!! Quase perdemos a conexão, porque para ir do terminal que chegamos para o terminal que pegaríamos a conexão era preciso pegar um ônibus! O Ônibus demorou, eu precisava ir ao banheiro e ainda tinha a fila, essa sim, gigante de averiguação lá. Mesmo nós estando dentro das normas, como em Guarulhos, muitas pessoas não estavam e demorou ainda mais. Mas uma corridinha foi o suficiente para chegarmos. Mostra a passagem, entra no avião (pequeno, lotado e amedrontador), senta e pronto, lá vamos nós de novo para mais 01h30. Cansadérrimos, só queríamos chegar logo.
Um pouco de turbulência que me fez quase estraçalhar a mão do maridão e, de novo, chegamos em terra firme. Pegar malas (e você sempre fica com o coração apertado achando que a sua, apenas a sua, não chegou), mais alfândega e, dessa vez, perguntaram o que nós faríamos lá, quanto tempo ficaríamos e etc.. Até, finalmente, conseguirmos sair de lá. Ao abrir das portas vimos nosso querido amigo sentado, lendo e nos esperando, de novo. De novo? Explico: meu marido não foi explícito e nosso amigo, acho eu, ansioso pela nossa chegada, entendeu que chegaríamos na segunda quando, de fato, viajamos na segunda e chegamos na terça. Então, domingo, ele liga pra gente pra saber que horas chegaríamos, se o vôo tava atrasado, porque ele tava há 4 horas nos esperando e nós, aqui no Brasil, almoçando! Ficamos bemmmm sem graça, mas ele ficou numa boa e riu da situação.
Então, chegamos de verdade. Abraços, beijos, saudades e tal. Vamos embora para a cidade dele, Saint Gallen, que fica a nordeste de Zurique, perto da divisa com a Áustria. Pegaríamos um trem e em 50 minutos estaríamos lá. Antes disso, sacar francos suíços do caixa eletrônico – só tínhamos euros e um café para por a fofoca em dia enquanto o trem não chegava. Mas o trem chegou rapidinho e só terminamos as novidades já em Saint Gallen. E vou dizer, que cidade LINDA!


Mapa da Suíça - St. Gallen a nordeste, ao lado do lago Bodensee.
fonte: http://www.switzerland-trips.com/Sankt-Gallen/St-Gallen-Map.jpg

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Realizando um Sonho - Viajando para a Europa





Parte I - Planejando a viagem
Desde que eu e o meu marido estamos juntos (há três anos – 1 ano e meio namorando e um ano e meio morando juntos) sempre falamos em viajar para a Europa. Sempre ficávamos no “ah, ia ser ótimo, mas é muito caro”. Até que, um dia, ele olhou pra mim e disse: “poxa, todo mundo coloca uma mochila nas costas e vai. Um monte de gente que conhecemos já fez isso, por que a gente não consegue fazer também?” Então resolvemos estabelecer a meta de viajar em julho de 2009 (isso era por volta de julho de 2008).
Eu já tinha uma poupança, então o Xande fez um fundo de investimento pra ele e começamos todos os meses, a guardar uma parte dos nossos salários. Não era uma parte fixa. Dependia do mês, mas sempre era guardado. Deixamos de comprar coisas, de trocar o carro.
No começo de 2009 começamos a freqüentar agências de viagem em busca de passagens aéreas. Não queríamos pacotes turísticos, pois nós mesmos resolvemos fazer o nosso roteiro. Começaríamos com a Suíça, pois temos um grande amigo que morava lá há quatro anos e que ninguém ainda havia visitado, depois iríamos a Roma, na Itália e depois Paris, França. Acabamos deixando de conhecer outras cidades como Veneza ou Florença para conhecer bem os lugares por onde passaríamos. Nada daquela história “conheça 15 cidades em 10 dias”.
Fomos a duas agências e fizemos contato via mail com dois agentes de viagem independentes. Como demoramos um pouco a escolher, os vôos mais baratos na data em que queríamos viajar e algumas datas próximas já estavam lotadas, acabamos ficando com uma passagem um pouco mais cara, obviamente, ainda na classe econômica.
Passagens compradas, decididos os dias de ida e volta, começamos a pensar nos hotéis: onde ficar? A agência que nos vendeu as passagens de avião e o seguro-saúde obrigatório nos deu sugestões, mas eram caras e ficavam longe do centro histórico, principalmente em Roma. Comecei então a procurar pela internet. Entrei no Google e digitava “hotéis em Roma” ou “hotéis em Paris”. Apareciam milhões de links, mas acabei me limitando a sites que comportavam centenas de hotéis e onde havia espaço para os comentários de quem havia ficado no hotel. Então tinha lá comentários do tipo: é sujo, é limpo, café da manha é horrível, é legal, staff do hotel é mal-educado ou super prestativos. Através de um desses sites escolhemos o hotel em Roma. Um hotel três estrelas com café da manha, no centro histórico (800m do Coliseu) por 60 euros a diária para o casal. Em Paris, segui uma indicação e reservamos o Ibis Cambronne a 59 euros a diária. Esse Ibis fica a uns 700, 800m da Torre Eiffel e bem na frente de uma estação de metro. Um hotel de duas estrelas não tinha café da manha (a maioria dos hotéis com menos de três estrelas não oferecem café da manha na diária, ele é servido, mas cobrado a parte) sem ar-condicionado (mas como não fez muito calor não foi problema) nem frigobar (tudo isso havia no hotel em Roma). Mesmo assim, supriu as necessidades: limpo, bem localizado, staff também super prestativo.
Como compramos as passagens e fizemos as reservas com antecedência, fomos pagando aos poucos e, quando fomos viajar, essa parte (a mais cara da viagem) já estava toda paga. Isso ajuda muito: planejar. Com a parte mais pesada resolvida passamos a guardar dinheiro para as despesas de viagem, o que fez tudo ficar mais tranqüilo. Claro, não deu pra sair comprando, até porque a Europa é carérrima, mas estávamos numa situação confortável. E cá entre nós, não ter preocupação com dinheiro, saber que você não vai voltar todo endividado é um plus no clima da viagem.
Passei a fazer listas e listas de coisas que não podia esquecer: o que levar na mala de mão o que não levar, usar a minha mala de rodinhas ou pegar um mochilão emprestado, que roupas, maquiagem, cremes, remédios, sapatos levar. Na internet encontrava listas prontas com tudo isso discriminado o que facilitava a vida e a minha neura-ansiedade. E ainda escolhemos errado. Optamos por mochilão, mas sem ofender, como é que alguém pode achar isso prático? Fica pesado, machuca as costas, as roupas ficam todas emaranhadas (por mais que você ajeite). Sei lá, vai ver que eu não sei usar o mochilão, rs. Vou te dizer: mala com rodinha ainda é a vida! Mas para viagens longas dê preferência a uma dura para preservar seus bens. Afinal, lembrando que nada mais pode ser levado na bagagem de mão (xampu e afins, perfumes, maquiagem, pasta de dentes e etc. – veja o site da sua companhia aérea antes de embarcar e se certifique para não acontecer como eu vi com uma moça na minha frente, ela teve que deixar toda a nécessaire pra trás, o que incluiu um perfume Dior.) o papel da nécessaire se tornou obsoleto. Leve como bagagem de mão a bolsa e uma mochila para carregar livros, revistas, dinheiro, documentos e eletrônicos, como celular, ipod, máquina fotográfica.
O que levar? Bom, depende de onde você vai, qual a estação do ano (mas é bom checar pela internet como está o tempo, por exemplo, fomos para a Suíça no meio do verão e pegamos temperaturas abaixo de 10°C), que tipo de turismo vai fazer (se for como o nosso, com longas caminhadas diárias, tênis confortável é imprescindível), quanto tempo vai ficar. Se for ficar muitos dias, para evitar carregar uma mala gigante, lave roupa no seu destino. Na Europa e EUA as lavanderias self-service são comuns e baratas. Conselho: se for fazer isso, olhe pela internet antes os tipos de lavanderia que vai encontrar. Nós por exemplo, não conseguimos decifrar as lavanderias de Roma, mas em Paris foi fácil, fácil. Por cerca de 6 euros você compra o sabão, o amaciante, lava e seca uma máquina cheia.
Outra coisa, leve uma mala menor, de mão, no fundo da sua mala, porque você vai usar. Não só por coisas que irá comprar, pois mesmo com pouco dinheiro a gente sempre compra alguma coisa, mas também, no final da viagem, as roupas sujas parecem que dobram de tamanho e tudo fica mais complicado.
Lista do que eu levei para 15 dias, mas prevendo lavar roupa no percurso:
- 2 calças jeans
- 1 bermuda preta
- 1 bermuda cáqui
- 1 leggin jeans abaixo dos joelhos
- 1 bermuda jeans (que eu acabei não usando – aliás, foi uma das duas únicas peças não usadas na viagem)
- 10 blusinhas – de alçinha, com manga curta, meia manga, frente única, etc.
- 1 vestido arrumadinho – caso rolasse algo mais chique, mas não rolou e eu também não usei essa peça.
- 6 pares de meias
- 2 sutiãs brancos e 1 preto
- 15 calçinhas – nunca é demais
- 2 pijamas – calça e camiseta
- 2 casacos de lã – um mais grosso que fui usando, pois quando saímos de SP estava frio e um mais fininho.
- 1 tênis super, mega confortável
- 1 sapato arrumadinho, mas baixo
- 1 sandália de dedo – a havaianas companheira de todas as horas.
(me arrependi de não ter levado uma sapatilha)

Higiene/cosméticos
- Xampu dois em um – xampu e condicionador
- creme para pentear
- silicone
- sabonete
- escova e pasta de dentes, fio dental, enxaguante bucal
- hidratante para o corpo, para o rosto (dia e noite)
- desodorante
- perfume
- creme para as mãos (mas que eu usei nos pés também)
- filtro solar
- aparelho de barbear (porque se aparecer algum pelo indesejado você não vai levar um arsenal de depilação – aliás, depile-se antes de viajar, mesmo que não planeje mergulhar em lugar nenhum)

Maquiagem
- pó compacto
- corretivo
- bush
- um conjunto de sombras
- rímel incolor e preto
- lápis de olho
- batons
- gloss

Outros
- presilha para o cabelo, elásticos, tiara ou afins (se você usa, obviamente)
- espelho pequeno pra bolsa
- pinça
- tesourinha
- mini kit costura (quebra um galhão)
- absorvente do tipo carefree (se estiver naqueles dias, leve o seu daqui, talvez você tenha dificuldade de achar o tipo que sente mais confortável. Se nunca usou absorvente interno, talvez agora não seja a hora de inovar, a não ser que teste no Brasil antes. O negócio é ficar CONFORTÁVEL.)
- lenço de papel
- lenço umedecido – é a vida depois que você andou e suou e o desodorante venceu. Também ajuda na hora de limpar as mãos. Leve sempre.
- lixa de unhas – evite esmalte escuro, pois ele vai lascar e você vai ficar desesperada com aquela coisa feia ali, na sua frente. Prefira esmaltes claros ou até mesmo base. Ficar levando kit para fazer as unhas, na minha humilde opinião, é bobagem. Você vai mesmo querer ficar 1 hora arrumando as unhas ao invés de ficar 1 hora passeando no lugar que escolheu como destino de viagem?
- óculos – escuro e de grau
- bijuterias/jóias
- máquina fotográfica, cartões de memória extras (em 15 dias em bati quase 2 mil fotos), carregador de baterias
- adaptador de tomadas – em Paris e Roma foi fácil achar, mas para evitar, leve daqui.
- se for levar celular, ipod, mp3, lap top e afins, não esqueça do carregador.

Kit de Remédios
Na maioria dos países da Europa, por exemplo, é difícil comprar até remédio pra dor de cabeça sem prescrição médica. Para evitar contratempos, faça o seu kit e leve na sua mala. Na mala de mão só remédio pra dor de cabeça e enjôo – em drágeas ou cápsulas, pois se for líquido pode gerar problemas. Leve remédios para:
- dor de cabeça
- enjôos
- asia
- dor muscular
- pomada para dor muscular (depois de andar uma média de 10 horas por dia em Roma, o Cataflan em gel nas pernas ajudou muito, viu?)
- diarréia
- prisão de ventre (mas aí, leva um suave, natural pra também não pular do “fechado” para “aberto 24h”)
- febre
- e mais outros da sua preferência. De novo, todos, de preferência, em cápsulas ou drágeas. Ah, não viole as embalagens, do tipo, tirar todos os comprimidos da cartela e colocar num potinho. Deixe nas suas embalagens originais.

Documentos
Obviamente, indo para o exterior, passaporte e passagens são fundamentais. Antes de viajar, faça um Xerox do passaporte, dos vauchers de viagem e as reservas de hotel (até porque a polícia pode querer saber se você tem onde ficar). Coloque em outro lugar, longe dos originais, assim se acontecer algo ruim, você tem como se orientar. Xerox do seu cartão de crédito também e deixe com pessoas de confiança no Brasil, junto com suas senhas. Se houver roubo ou extravio eles podem cancelar o cartão pra você.
Seguro-saúde é obrigatório para entrar na Europa. Sem ele, você não entra, simples assim. Cobertura mínima de 30 mil euros e custa por volta de 175 dólares, dependendo da companhia. Mas é bom viajar sabendo que em casa de doença ou acidente você está tranqüilo e seguro.
Guia turístico de onde você vai é sempre bom. Nós compramos um guia pra França e ganhamos da Renata, minha super, power plus amiga, o de Roma. E vou dizer que o de Roma foi maravilhoso! Chama-se “Roma – Guia Visual Publifolha”. Me arrependi muito de não ter comprado o de Paris da mesma editora.
Também não esqueça de levar dinheiro do lugar para onde você está indo. Mesmo se resolver usar cheques de viagem e cartão, dinheiro vivo é necessário para o dia a dia.
Independente de para onde você vai faça um roteiro básico do que ver e em que dia. Claro que é flexível, mas assim você não corre o risco de esquecer de ver algo e só lembrar no avião ou correr de um lado para o outro sem saber o que está fazendo. Mas não marque muitas coisas para o mesmo dia, porque aí a viagem vira obrigação.
Tem gente que curte viajar e acordar as 5 da manha com um planejamento milimétrico de tudo que pretende fazer naquele dia.
Nem eu nem meu marido somos esse tipo de turistas. Vai de cada um. Nós acordávamos por volta das 9h, tomávamos café e saíamos. Havia sempre dois a três lugares a ir, mas também deixávamos tempo para observar a cidade, as pessoas, tomar um café, conversar. Museus como o do Vaticano ou do Louvre, pelo menos 5 horas em cada. E Roma é um grande museu a céu aberto! Em cada rua você se depara com uma igreja linda (mesmo que não seja católico ou religioso, veja pelo lado artístico), uma fonte, uma “piazza”, um prédio histórico ou simplesmente uma rua estréia, linda, cheia de janelas floridas. Pra nós, entrar num ônibus turístico, daqueles de dois andares e ver a cidade de “cima” não vale. Como eu disse, vai de cada um. Se você não topa andar a cidade toda, então planeje outros passeios, como de ônibus, de bicicleta, etc. Se não quer se preocupar com roteiro, faça um pacote com guia. O lance é aproveitar.