16/07/09
Acordamos as
5h30, saímos do hotel as 6h30 e pegamos o trem para o aeroporto as 07h –
Leonardo Express (11 euros cada).
O voo foi
ok. Chegamos a Paris por volta de 11h25. Sair do avião, pegar malas,
alfândega... Ao invés de pegarmos o metrô, pegamos um ônibus que sai do
aeroporto e parava ao lado do nosso hotel. Apesar de ser mais caro, achamos
mais seguro. Mas quando fomos embora, já habituados, pegamos o metrô mesmo.
Chegamos ao
hotel (Ibis Cambronne - http://www.accorhotels.com/pt-br/hotel-1400-ibis-paris-tour-eiffel-cambronne-15eme/index.shtml)
por volta das 14h. O hotel era limpo, o staff bem simpático, mas sem luxos
(frigobar ou ar-condicionado).
Check in,
largar malas, banho e rua!!
A Torre
Eiffel, a poucos metros foi o primeiro alvo. Ao chegarmos lá, havia uma
orquestra juvenil tocando “Triller” do Michael Jackson! Demos umas voltas,
apreciamos a vista, as pessoas, a cidade. Depois resolvemos problemas práticos
(lavar roupa) e tudo certo.
Anoiteceu e fomos procurar um lugar pra jantar.
Como estávamos muito cansados (nesses últimos dias de viagem o cansaço começou
a chegar cada vez mais cedo), procuramos um lugar próximo ao hotel e achamos: o
Cafe Le Pierrot (http://www.evous.fr/Le-Pierrot-Cafe,1125145.html).
Atendimento normal, mas a comida fantástica! Quase todos os restaurantes de
Paris tem o sistema de Menu fixo: você escolhe um menu (o preço varia,
geralmente tem 3 opções de valor), que dará direito a uma entrada, um prato
principal e uma sobremesa, bebidas a parte. Quanto mais caro, mais opções você
tem. Nós pegávamos um menu barato e um caro e experimentávamos. As porções, ao
contrário da novelle cuisine que vemos por aqui (aquelas porções minúsculas), é
muito bem servido. Dá uma olhada nas fotos...
21h e ainda era dia! Então, mais uma volta antes do hotel.
Voltamos ao
hotel, demos um alô via email para a família no Brasil. A internet é
caríssima!! 10 euros por 45 minutos. Mas necessário, então, pagar e pronto.
18/07/09
Acordarmos
tarde, por volta das 9h. Como eu disse o cansaço de todos esses dias de viagem
resolver chegar. O tempo mudou: ontem, um calor tropical e hoje, um tempo
nublado, uma garoa fina. Por um lado, ruim para as fotos, por outro, bom pra
bater perna e conhecer a cidade. Começamos já com uma parada no MacDonald’s da esquina do hotel para eu comprar um coffee to go.
Afinal, sem cafeína, não dá!
Começamos
pela Igreja de Saint Chapelle, com seus lindíssimos vitrais (8 euros a
entrada), depois Nortre Dame e, finalmente, o Louvre!!
Surpreendentemente,
não haviam filas para o Louvre o que foi um grande adianto! Compramos e
entramos direto. Ficamos lá por cerca de 4h30 e não deu pra ver tudo. As
estátuas são belíssimas!!! Me apaixonei por “Eros e Psiquê”, de Antonio Canova.
Obras de artes de todas as partes do mundo, mas o que de certa forma, dá um
certo desconforto. Essas obras deveriam estar nos seus países de origem e não
na França. Elas são o resultado dos saques feitos durante os anos de
colonização.
Sim, a
Monalisa é linda, mas lembre-se que ela é uma obra pequena, o que deixa muita
gente meio decepcionada.
Já noite,
exaustos, voltamos ao hotel, escolhemos um lugar bacana para jantar, Restaurant La Place (http://www.it-place.fr/) e depois
descansar!
18/07/09
Acordamos
café e Arco do Triunfo! Ficamos andando pelas Avenida Champs-Élysées,
olhando suas lojas, as pessoas. Nos deparamos com uma placa em homenagem ao
Santos Dumont!
Depois
fomos ao bairro de Monmartre, ver a basílica Sacre Couer. É nesse bairro que
ficam os famosos Molin Rouge e o bar Le Chat Noir. Também aqui fica o Museu do
Erotismo. E também aqui, ao anoitecer, se torna um bairro de “baixo meretrício”:
a prostituição toma o lugar.
A
Sacre Couer é maravilhosa, no alto de uma colina, cercada por escadas. Mas o
lugar estava uma zona!!! Além dos turistas, vendedores, ambulantes, artistas de
rua (cuidado com assaltos, muito comuns na região, não pare para ver nenhum
truque).
Paris
é linda e merece um pouco do seu tempo. Explico: não fique só correndo de um
museu ou de uma igreja para outra. Pare, sente numa praça, veja a vida da
cidade: os seus moradores, o seu movimento. Imite os parisienses e faça um piquenique
num dos seus inúmeros parques, tire um cochilo, enfim, respire Paris!!
19/07/09
Domingo,
friozinho, nublado.
Muita
coisa fecha no domingo, mas decidimos fazer algo fora do roteiro turistão:
Museu de História Natural e a Galeria da Evolução. Ambos ficam num mesmo e
belíssimo parque, cercados de flores e um mini zoo. Pensei na Ângela e na Lygia
(professoras de Biologia) que iriam amar tudo o
que eu vi.
Centenas de esqueletos de animais,
inclusive um tiranossauro rex de verdade!!!! Ficamos extasiados com a
quantidade e variedade de animais. Além disso, o parque é lindíssimo para
passear ou para descansar.
Saímos por volta das 16h e fomos
almoçar. Paramos numa brasserie lindinha, Le Cafe Poliveau (https://plus.google.com/103833167357964774194/about?hl=pt-BR) pequena e tranquila. Atendimento
excelente e a comida, melhor ainda. Foi o melhor que comi em Paris. Claro que
ser um dos meus pratos preferidos, Confit de Canard (pato), ajudou, rs.
Dormir cedo para aproveitar: amanha
é o penúltimo dia em Paris.
20/07/09
Segunda-feira.
Fizemos o passeio de barco pelo rio
Sena, super legal, dura cerca de 1h. A noite deve ser mais romântico com as
luzes acesas e tal :D
Depois pegamos o metrô e fomos para
o bairro de La Defense, que fica fora do centro histórico de Paris. É uma parte
mais moderna, cheia de prédios de escritório e shoppings.
Depois Saint Sulpice e uma volta
pelo Quartier Latin. Também passamos pela Sorbonne (uma das mais importantes
universidades do mundo). A noite, ficamos passeando ao redor da Torre Eiffel e
fomos jantar, o último jantar em Paris antes de irmos embora.
Amanhã, voltamos ao Brasil.
21/07/09
Acordarmos cedo, terminamos de
arrumar as malas. O nosso check out era as 11h, mas nosso voo era só as 23h.
Depois de tudo resolvido, alugamos um locker no próprio hotel, deixamos as
malas lá e fomos curtir o nosso último dia.
Compramos coisas para um piquenique
e passamos o dia no parque em frente a Torre Eiffel. Uma canga, vinho, pães,
frios, berries e docinhos. Lemos, dormimos, curtimos a vista, comemos. Passamos
o dia lá, observando o vai e vem de Paris. Legal como as pessoas tomam conta do
espaço público: muitas pessoas saem do trabalho na hora do almoço e vão para o
parque. Tiram a gravata, os sapatos, comem e tiram uma soneca. Também haviam
mulheres tomando Sol, aproveitando o verão.
Por volta das 18h nos despedimos de
Paris. Voltamos ao hotel, pegamos as malas e tomamos o metrô para o aeroporto.
Lá, uma geral no visual (lencinhos umedecidos são a vida), troca de roupa (já
prevista e separada na mala de mão) e voltamos a parecer pessoas civilizadas,
rs.
Despachamos as bagagens, e fomos
relaxar. Comer, beber algo e esperar, pois como diz a música do Lulu Santos: “...
eu tô voltando pra casa..”
E assim, a viagem acabou.
Foi uma experiência fantástica!!
Organização prévia e planejamento nos poupam de muito problema. Não caia no
pensamento romântico de “deixar rolar”. Planeje. Liste o que quer ver/fazer,
mas seja flexível, mude os planos, conheça outros lugares, ande pelas ruas,
pare, veja a cidade.
Viajar é um dos melhores
investimentos que podemos fazer em nós mesmos.