terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Pousada Refúgio das Sete Cachoeiras



O post hoje é sobre um lugar maravilhoso que tivemos a sorte e o prazer de conhecer, o Refúgio das Sete Cachoeiras. Localizado no Vale do Paraíba, no distrito de Caçatuba, São Luiz do Paraitinga, SP, é cercado de Mata Atlântica e muitas cachoeiras, como o próprio nome já diz.

Nós queríamos um lugar tranquilo para passar o final de semana, mas que fosse perto de casa, para não ter que rodar durante muito tempo. Fiquei no Google procurando coisas do tipo “melhores roteiros do Vale do Paraíba”, “Melhores passeios do Vale do Paraíba” e assim por diante até que me deparei com o Refúgio. Fui no site deles (http://refugiodas7cachoeiras.com.br/) e fiquei impressionada com a beleza do lugar, das acomodações. Também gostei do sistema all inclusive (exceto bebidas), para evitar de ter que sair para procurar lugar para comer. A ideia era só relaxar.

Existem quatro tipos de quartos: os apartamentos (Cama de casal com colchão de mola, bicama e varanda com rede.), os chalés com ofurôs (que foi o que escolhemos - Cama box Queen Size, lareira, mesinha com cadeiras, secador de cabelo, aquecimento solar, varanda com rede e espreguiçadeira. Parede de vidro em frente à cama integra o quarto e o Ofurô à paisagem), os chalés azuis (Cama box Queen Size, bicama, lareira, mesinha com cadeiras, secador de cabelo, aquecimento solar, varanda com rede e espreguiçadeira. Parede de vidro em frente à cama integra o quarto à paisagem) e os chalés pirilampo e vagalume (Cama box King Size, bicama, secador de cabelo, aquecimento a gás, lareira, rede e espreguiçadeira. A melhor vista da pousada, A parede de vidro no quarto permite assistir ao pôr do sol da cama e do Ofurô). Todos são super bonitos, limpos e bem decorados.


O Check in é feito na sexta, a partir das 18h e o check out é feito domingo até as 17h, ou seja, duas noites e dois dias inteiros. Também estão incluídos nesse pacote do final de semana: jantar de sexta e sábado (dois tipos de sopas e caldos, um só de legumes e um com frango, servidos com pão caseiro feito pela Nilza, a proprietária), almoço de sábado e domingo (comida caseira em fogão a lenha. Eles não servem carne vermelha, mas sempre tem frango. Não se preocupe, não fará falta, pois há uma quantidade bem variada de legumes, verduras, arroz, feijão. Nós dois em que estivemos a sobremesa foi um sorvete caseiro: banana com calda de chocolate e manga com rapas de limão e tudo delicioso) e café da manhã de sábado e domingo que também é fantástico. A várias opções de bebidas refrigerante, suco natural (limão com hortelã), cerveja e vinhos. Há também, de gentileza, água aromatizada com hortelã. 

 A mesa do almoço, arrumada com pétalas de flores e flores comestíveis

Além da parte gastronômica também entram duas trilhas: a de sábado que faz as sete cachoeiras (4h30) e vai até o mirante da propriedade (que tem mais de 90 alqueires) e no meio da trilha, há um “posto” com frutas, suco e bolo para abastecer o pessoal. A trilha de domingo é mais curta(2h), mas mais puxada, porém todos que fizeram a trilha de sábado preferiram não fazer a de domingo, estávamos acabados! rs No lugar da trilha ficamos curtindo os muitos lugares de sossego da pousada (em cada cantinho tem bancos, redes, para dormir, ler, relaxar), também o riacho que circunda toda a propriedade tem vários decks para o mesmo fim e tem a primeira cachoeira onde ficamos para tomar banho e ficar a toa na vida, batendo papo com os outros hóspedes. Ah, e as trilhas sempre com guia. A de sábado é de nível médio. Confesso que foi difícil terminar, pois faltou perna!! Mas se eu consegui, qualquer um consegue, rs.








Cachoeira que curtimos no domingo


Pé na água!

Um dos cantinhos de sossego




O lugar é super bem cuidado e aconchegante, dormir com o som da cachoeira é fantástico, a comida, a trilha, a conversa com os proprietários, enfim, tudo, realmente, maravilhoso. Esperamos poder voltar em breve e curtir essa tranquilidade tão em falta nos dias de hoje.
Os proprietários são o Zé Carlos e a Nilza, que são fantásticos, sempre contando histórias das suas muitas viagens pelo mundo, sobre a propriedade, a região e os sacis, pois o Zé Carlos faz parte da diretoria do grupo de preservação dos sacis da região. Super solícitos e simpáticos..
Nosso chalé era lindo, super limpo e com total privacidade. Se quiser, dá pra ficar nu na varanda pois cada chalé é cercado de mata e plantas em geral. 

 Na varanda do chalé



 Vista do quarto para a varanda


 Entrada para o chalé




No sábado a noite, depois do jantar, fomos até o salão, uma construção em madeira e vidro, cheio de sofás e mantinhas para aquecer nas noites mais frias. Também tem um grande fogo de chão no meio do salão. Ficamos ao redor, conversando, tocando violão (lá tem vários instrumentos para quem quiser se entreter e entreter os outros hóspedes) até tarde.

Outra coisa bacana é que as mesas das refeições são bem grandes, pois a ideia é que as pessoas sentem juntas e conversem. Por isso, não há na propriedade televisão ou wi-fi por opção. E garanto que não faz falta. Conhecemos pessoas bem legais: um casal de Osasco, um casal de Tremembé, um de São Paulo (ele de Israel, ela da Suécia e a filhinha brasileira). No almoço de domingo sentamos com um casal mais idoso, de alemães e foi uma conversa ótima!

A pousada também é aberta a quem não é hóspede, seja para o almoço ou para fazer a trilha.

Eles adoram cães, mas os 4 dogues alemães não aceitam outros animais, por isso não é permitido levar seu pet. Porém é totalmente permitido brincar com os cães da propriedade e fazer carinho, o que eles gostam muito. Não se assuste com o tamanho deles (média de 80kg cada um!!) ou com o latido forte, é só deixar eles te cheirar que fica tudo certo.


 Enfim, foi uma maravilhosa experiência. Descobrimos um lugar pertinho (cerca de 2h de viagem) e com a nossa cara, literalmente, um refúgio da correria cotidiana.