O post hoje é sobre um lugar maravilhoso que tivemos a sorte
e o prazer de conhecer, o Refúgio das Sete Cachoeiras. Localizado no Vale do
Paraíba, no distrito de Caçatuba, São Luiz do Paraitinga, SP, é cercado de Mata
Atlântica e muitas cachoeiras, como o próprio nome já diz.
Nós queríamos um lugar tranquilo para passar o final de
semana, mas que fosse perto de casa, para não ter que rodar durante muito
tempo. Fiquei no Google procurando coisas do tipo “melhores roteiros do Vale do
Paraíba”, “Melhores passeios do Vale do Paraíba” e assim por diante até que me
deparei com o Refúgio. Fui no site deles (http://refugiodas7cachoeiras.com.br/)
e fiquei impressionada com a beleza do lugar, das acomodações. Também gostei do
sistema all inclusive (exceto bebidas), para evitar de ter que sair para
procurar lugar para comer. A ideia era só relaxar.
Existem quatro tipos de quartos: os apartamentos (Cama de
casal com colchão de mola, bicama e varanda com rede.), os chalés com ofurôs
(que foi o que escolhemos - Cama box Queen Size, lareira, mesinha com cadeiras,
secador de cabelo, aquecimento solar, varanda com rede e espreguiçadeira.
Parede de vidro em frente à cama integra o quarto e o Ofurô à paisagem), os
chalés azuis (Cama box Queen Size, bicama, lareira, mesinha com cadeiras,
secador de cabelo, aquecimento solar, varanda com rede e espreguiçadeira.
Parede de vidro em frente à cama integra o quarto à paisagem) e os chalés
pirilampo e vagalume (Cama box King Size, bicama, secador de cabelo,
aquecimento a gás, lareira, rede e espreguiçadeira. A melhor vista da pousada,
A parede de vidro no quarto permite assistir ao pôr do sol da cama e do Ofurô).
Todos são super bonitos, limpos e bem decorados.
O Check in é feito na sexta, a partir das 18h e o check out
é feito domingo até as 17h, ou seja, duas noites e dois dias inteiros. Também
estão incluídos nesse pacote do final de semana: jantar de sexta e sábado (dois
tipos de sopas e caldos, um só de legumes e um com frango, servidos com pão
caseiro feito pela Nilza, a proprietária), almoço de sábado e domingo (comida
caseira em fogão a lenha. Eles não servem carne vermelha, mas sempre tem
frango. Não se preocupe, não fará falta, pois há uma quantidade bem variada de
legumes, verduras, arroz, feijão. Nós dois em que estivemos a sobremesa foi um
sorvete caseiro: banana com calda de chocolate e manga com rapas de limão e
tudo delicioso) e café da manhã de sábado e domingo que também é fantástico. A
várias opções de bebidas refrigerante, suco natural (limão com hortelã),
cerveja e vinhos. Há também, de gentileza, água aromatizada com hortelã.
A mesa do almoço, arrumada com pétalas de flores e flores comestíveis
Além
da parte gastronômica também entram duas trilhas: a de sábado que faz as sete
cachoeiras (4h30) e vai até o mirante da propriedade (que tem mais de 90
alqueires) e no meio da trilha, há um “posto” com frutas, suco e bolo para
abastecer o pessoal. A trilha de domingo é mais curta(2h), mas mais puxada,
porém todos que fizeram a trilha de sábado preferiram não fazer a de domingo,
estávamos acabados! rs No lugar da trilha ficamos curtindo os muitos lugares de
sossego da pousada (em cada cantinho tem bancos, redes, para dormir, ler,
relaxar), também o riacho que circunda toda a propriedade tem vários decks para
o mesmo fim e tem a primeira cachoeira onde ficamos para tomar banho e ficar a
toa na vida, batendo papo com os outros hóspedes. Ah, e as trilhas sempre com
guia. A de sábado é de nível médio. Confesso que foi difícil terminar, pois
faltou perna!! Mas se eu consegui, qualquer um consegue, rs.
Cachoeira que curtimos no domingo
Pé na água!
Um dos cantinhos de sossego
O lugar é super bem cuidado e aconchegante, dormir com o som
da cachoeira é fantástico, a comida, a trilha, a conversa com os proprietários,
enfim, tudo, realmente, maravilhoso. Esperamos poder voltar em breve e curtir
essa tranquilidade tão em falta nos dias de hoje.
Os proprietários são o Zé Carlos e a Nilza, que são
fantásticos, sempre contando histórias das suas muitas viagens pelo mundo,
sobre a propriedade, a região e os sacis, pois o Zé Carlos faz parte da
diretoria do grupo de preservação dos sacis da região. Super solícitos e
simpáticos..
Nosso chalé era lindo, super limpo e com total privacidade.
Se quiser, dá pra ficar nu na varanda pois cada chalé é cercado de mata e plantas em
geral.
Na varanda do chalé
Vista do quarto para a varanda
Entrada para o chalé
No sábado a noite, depois do jantar, fomos até o salão, uma
construção em madeira e vidro, cheio de sofás e mantinhas para aquecer nas
noites mais frias. Também tem um grande fogo de chão no meio do salão. Ficamos
ao redor, conversando, tocando violão (lá tem vários instrumentos para quem
quiser se entreter e entreter os outros hóspedes) até tarde.
Outra coisa bacana é que as mesas das refeições são bem
grandes, pois a ideia é que as pessoas sentem juntas e conversem. Por isso, não
há na propriedade televisão ou wi-fi por opção. E garanto que não faz falta.
Conhecemos pessoas bem legais: um casal de Osasco, um casal de Tremembé, um de
São Paulo (ele de Israel, ela da Suécia e a filhinha brasileira). No almoço de domingo sentamos com um casal mais idoso, de
alemães e foi uma conversa ótima!
A pousada também é aberta a quem não é hóspede, seja para o almoço ou para fazer a trilha.
Eles adoram cães, mas os 4 dogues alemães não aceitam outros
animais, por isso não é permitido levar seu pet. Porém é totalmente permitido
brincar com os cães da propriedade e fazer carinho, o que eles gostam muito.
Não se assuste com o tamanho deles (média de 80kg cada um!!) ou com o latido
forte, é só deixar eles te cheirar que fica tudo certo.
Enfim, foi uma maravilhosa experiência. Descobrimos um lugar pertinho (cerca de 2h de viagem) e com a nossa cara, literalmente, um refúgio da correria cotidiana.
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