Decidimos este ano ir à Argentina! Meu marido já conhecia
Buenos Aires, mas eu ainda não. Eu acreditava que seria uma viagem bacana, mas
apesar de Rosário (que não foi muito legal), Buenos Aires superou as minhas
expectativas e confesso que voltei apaixonada pela cidade.
Planejamento
Definimos o destino, Buenos Aires, mas o maridão queria
conhecer mais alguma coisa por lá, outra cidade. Verifiquei primeiro as cidades
mais badaladas como Mendonza ou Córdoba, mas isso faria com que a viagem saísse
muito além do nosso orçamento. Pesquisando em vários blogs de viagem, vi que
muitos falavam da cidade de Rosário, que é próxima de BA, cerca de 3 horas de
ônibus e de como valia visitá-la. Então, incluímos essa cidade, a beira do rio
Paraná em nosso itinerário.
Determinado os destinos, definimos as datas e daí começar a
organizar passagens e hotéis. Fomos entre os dias 4 e 12 de julho, ou seja, bem
no inverno e a previsão era de bastante frio no começo da viagem, mas queríamos
continuar na nossa missão de viajar apenas com uma mala de mão cada um. De
novo, muita pesquisa. Primeiro li que a gente precisa se vestir em “camadas”:
1ª) uma camiseta térmica ou uma camiseta de tecido quente bem justinho a pele
(eu comprei a blusa térmica e acabei usando camisetas segunda pele, com tecido
igual ao das meias calças e foi suficiente), 2ª) uma malha de lã, que não
precisa ser muito grossa e 3ª) um casaco grosso. Em todo o lugar que você
entrar vai ter aquecimento e desse jeito, você só vai precisar tirar o casaco e
não um monte de roupas. Cachecol, luva e gorro são essenciais. Venta pra
caramba em BA (olha a intimidade) e esses acessórios vão fazer a diferença,
principalmente a noite. Meu casaco tem capuz então eu dei o meu gorro para o
meu marido. Cachecol tem que ser grosso, de lã também ou pelinho que é pra
esquentar e não só ser bonito e mais as luvas. Eu comprei luvas touch (pra
poder mexer no celular sem precisar tirar a luva) na Decatlhon, mas na hora em
que fui usar o touch não funcionou, ou seja, teste na loja antes de levar, coisa
que não fiz. Na parte de baixo a mesma coisa, uma calça térmica ou, no meu
caso, preferi comprar meia calça fio 80 (não achei a fio 150 para comprar) e
deu super certo também. Usava ela, uma legging (mais leve e fácil de colocar na
mala, além de confortável) e mais uma meia comum e bota e os pés ficaram bem
protegidos também. Para esses 9 dias levei na minha mala:
4 calças legging (1 já fui usando)
4 blusas de lâ (1 já fui usando)
4 blusas de baixo – 1ª camada (1 já fui usando, 2 eram
segundas peles de tecido de meia calça e 1 térmica que não usei).
4 meias (inclusive meias ¾ de tecido de meia calça –
esquenta bastante e não faz volume na bota)
1 pijama
2 cachecóis (1 fui usando)
1 par de luvas (na bolsa)
1 bota (fui usando)
1 tênis confortável e leve (nós aqui gostamos de andar
bastante, então os dois calçados eram super confortáveis)
Roupa íntima
E mais: kit banho (xampu, condicionador, sabonete e
hidratante, o sabonete compramos um no meio da viagem), kit rosto (lenços
umedecidos para limpeza e tirar make, creme para os olhos, hidratante e lip
balm), kit dental (escova, pasta, fio dental e enxaguante) e make (pó translúcido,
corretivo, blush e pincel, kit de sombras básico mini, rímel e um batom que nem
usei, só usei o lip balm que tinha uma corzinha vermelha) – todos esses itens em
tamanho travel size. Aqueles que não consegui achar nesse formato, substituí
pelas embalagens que se compra em qualquer
loja de cosméticos e farmácias, para viagem. Além da questão de não poder levar
na mala de mão nada com mais de 100 ml, havia a questão do espaço e do peso.
Lembrando que coisas do dia a dia você pode comprar no seu destino de viagem.
Em BA mesmo, a cada 10 passos você dá de cara com um kiosco, tipo uma mini loja
de conveniência e o supermercado Dia tem zilhões de lojinhas espalhadas pela
cidade.
Com tudo isso, a minha mala estava pesando um pouco mais de
7 quilos (o máximo é 10 quilos), ou seja, tudo dentro dos conformes.
Decidimos desde a nossa viagem à Grécia que só viajaríamos
com mala de mão: não precisamos pagar pela bagagem despachada, não corremos o
risco de ser extraviada, não perdemos tempo esperando a mala aparecer na
esteira e facilita indo de um hotel ao outro e de uma cidade para outra. E no
final das contas, levamos tudo o que precisamos e, às vezes, voltamos até com
algumas peças sem usar.
Outra dica: pesquise e leve uma lista dos pontos turísticos
e/ou lugares, restaurantes que você quer conhecer, fica mais fácil para ver o
que tem perto de onde e fazer as coisas da mesma região no mesmo dia para não
perder tempo. E não ouvir absurdos como eu ouvi de uma família brasileira na
fila para o Teatro Colón: “o que tem pra fazer aqui em Buenos Aires? Só tem o
Obelisco de ponto turístico”. Não é de chorar?
E claro, imprescindível, planejar o seu dinheiro. Você vai
gastar, independente de ser um mochileiro que vai ficar num hostel ou se você pode
pagar um hotel de luxo ou ficar num hotel turístico como nós. Pretende fazer
compras? É do tipo gastronômico (como nós) e quer aproveitar a culinária local
e seus vinhos? Quer ir a um show de tango? Museus? Visita guiada no Teatro Colón?
Veja exatamente quanto vai e pode gastar para não ter depois meses para pagar
uma conta maior do que o seu bolso e acabar tendo más lembranças da viagem. Mas
é claro, isso vai de pessoa para pessoa.
Para termos acesso a internet compramos um chip da EasySim4U. Usamos ele na Grécia e foi excelente, mas para a Argentina deixou a desejar. O sinal era ruim e ficamos vários vezes sem conseguir usar. Pelo preço que pagamos, cerca de 200 reais, o serviço não correspondeu. Talvez fosse melhor comprar um chip em Buenos Aires mesmo, bem mais barato, mas li que você tem que carregar muito, pois a internet acaba rápido. No entanto é uma experiência que teremos numa próxima viagem.
Ah, outra coisa importante: as tomadas argentinas são do tipo australiano, três pinos achatados como mostra na foto abaixo. Não achei na minha região um adaptador e deixamos para ver isso lá. No nosso hotel eles não tinham disponível, mas deixaram a gente carregar o celular na recepção. Mas no primeiro dia, andando próximo a Casa Rosada encontramos um ambulante vendendo esse aí da foto, com 3 saídas, por 80 pesos, ou seja, 8 reais. E pronto, problema resolvido.
Para termos acesso a internet compramos um chip da EasySim4U. Usamos ele na Grécia e foi excelente, mas para a Argentina deixou a desejar. O sinal era ruim e ficamos vários vezes sem conseguir usar. Pelo preço que pagamos, cerca de 200 reais, o serviço não correspondeu. Talvez fosse melhor comprar um chip em Buenos Aires mesmo, bem mais barato, mas li que você tem que carregar muito, pois a internet acaba rápido. No entanto é uma experiência que teremos numa próxima viagem.
Ah, outra coisa importante: as tomadas argentinas são do tipo australiano, três pinos achatados como mostra na foto abaixo. Não achei na minha região um adaptador e deixamos para ver isso lá. No nosso hotel eles não tinham disponível, mas deixaram a gente carregar o celular na recepção. Mas no primeiro dia, andando próximo a Casa Rosada encontramos um ambulante vendendo esse aí da foto, com 3 saídas, por 80 pesos, ou seja, 8 reais. E pronto, problema resolvido.
Viagem
Pelo valor e horários escolhemos a Gol para ir e voltar. Na
ida o voo atrasou 1 hora, chato, mas nada demais, pois não tínhamos reservado
transfer particular (num caso como esse, você paga uma multa pelo atraso à
empresa/táxi que você reservou). Pegamos os bancos da fila 15 que é uma onde
fica uma das portas de segurança para termos mais espaço (eu tenho 1,70 e meu
marido 1,89), mas surpresa, nesse voo para BA de 2h45-3h os bancos da classe
econômica não inclinam. Logo, não foi uma viagem confortável, mas suportável. Teve
lanchinho (sanduíche com queijo e legumes ou queijo e presunto) e as bebidas
tradicionais. Na classe Premium serviam vinho. Também compramos o seguro viagem
da Sul América pela Gol junto com as passagens. Não é obrigatório o seguro
viagem para entrar na Argentina (nos países europeus, por exemplo, você não
entra no sem), porém nós sempre compramos para garantir.
Câmbio
Chegando ao aeroporto, fomos trocar o nosso dinheiro. Na
pesquisa, todos os blogs inclusive os de empresas de turismo (Aguiar Buenos
Aires tem as melhores dicas e passeios com preços bacaníssimos – não estou
ganhando nada com isso, mas fizemos um passeio com eles e foi incrível - https://aguiarbuenosaires.com/),
diziam a mesma coisa: troque o seu dinheiro no aeroporto (o Ezeiza), no Banco
de La Nacion Argentina que é o melhor câmbio. E é mesmo. Além de ser o melhor
câmbio, você não corre o risco de pegar dinheiro falso, o que pode acontecer
com os cambistas no centro de BA e até em algumas casas de câmbio. Detalhes
importantes: máximo de 2 mil dólares por pessoa/dia e as notas de reais com
riscos de caneta, muito velhas ou com algum rasgadinho não são aceitas para o
câmbio em nenhum lugar. Nós ficamos com algum dinheiro sem conseguir fazer a
troca por causa disso.
A maioria das lojas, hotéis e restaurantes aceitam pagamento
em real, dólar ou euro. Nem todos os estabelecimentos aceitam cartão de crédito
(inclusive alguns hotéis) então, fique atento antes de fazer uma reserva ou
compra. Vimos em BA bancos Itaú, HSBC e Santander, na pior das hipóteses você
pode sacar dinheiro nesses caixas eletrônicos, mas além do IOF, você vai ter
que pagar a taxa de retirada de dinheiro no exterior que varia de banco para
banco (no Santander, por exemplo, é de 25 reais), não é ideal, obviamente, mas
é uma garantia de que se precisar, tem de onde tirar. Mas se prepare porque a
fila é grande no Banco de La Nacion, pensa que quase todo mundo do seu voo vai
fazer a mesma coisa, mas vale a pena.
Translado
Para ir para o nosso hotel resolvemos pegar o Táxi Ezeiza, no
desembarque, antes de sair do aeroporto você verá a sua esquerda um quiosque
dessa empresa. Eles têm preço fixo para ir para qualquer bairro do centro
turístico e o valor é de 1290,00 pesos que dá 129,00 reais (você pode pagar em
real, peso, dólar, euro, mas tem que ser em dinheiro). Você vai até o balcão,
dá o endereço do hotel, paga, espera nas cadeiras ao lado e o taxista vai
chamar pelo seu nome. Mais de 3 pessoas e/ou mais malas, paga um valor extra.
Não sei quanto é, pois estávamos apenas em 2 e com malas de mão, bolsa e
mochila. Eu já li relatos negativos e positivos sobre a empresa. Confesso que
não tivemos problema, ao contrário, o nosso taxista era super simpático, nos
deu várias dicas de passeios e o melhor restaurante que fomos, foi ele quem
indicou. A viagem levou mais ou menos 1 hora (nós estávamos no microcentro, entre
a Casa Rosada e o Obelisco). O trânsito de Buenos Aires é um pouco caótico e
alguns taxistas são “sangue nos olhos”, então se prepare para levar uns sustos.
Outras formas de ir do aeroporto para BA: Uber, ele não é
legalizado na Argentina, mas está em funcionamento. Vimos várias pessoas usando
Uber durante a viagem e não li relatos negativos. Com o mesmo app que você usa
no Brasil, pode usar lá. Nós usamos só táxi mesmo (são baratos). Existem muitos
táxis ilegais rodando em Buenos Aires, os de Ezeiza são brancos, mas os demais,
legais ou ilegais, são amarelos e pretos. Como diferenciar então? Os
legalizados tem em cima do teto do carro um luminoso com o nome da empresa ou
escrito táxi ou número de telefone. Quando você entra, na parte de trás do
banco têm em A3 as informações do taxista e da empresa para a qual ele
trabalha. Os táxis ilegais não tem nada disso. Nós usamos uma só vez um táxi
ilegal e nos arrependemos. O cara não ligou o taxímetro e quando questionamos
nos deu um valor fixo pela corrida (se não tivéssemos questionado, ele daria um
valor qualquer no nosso destino e aí teríamos que pagar ou estressar). Além de
mal educado, o táxi falhou várias vezes no meio do trânsito. Com os táxis
legais não tivemos problema nenhum. Não tem metrô no aeroporto, mas tem ônibus,
para usá-lo você vai precisar comprar no aeroporto o cartão SUBE que serve para
ônibus e metrô (na cidade), é bem mais barato, mas você vai levar aí umas duas
horas para chegar até a cidade e depois pegar outro ônibus até próximo da
região do seu hotel. Particularmente, acredito que vale a pena investir no táxi
ou Uber e chegar com tranquilidade.
Em Buenos Aires – parte I
Nosso hotel foi o Ricana BA Center (https://www.ricanabacenter.com/),
localizado na rua Tucamán, 451, bem no microcentro. Gostamos bastante do hotel:
quarto amplo, aquecimento através do ar condicionado, limpeza e a localização
excelente. Vários pontos turísticos estavam perto nos dando a oportunidade de
fazer muitas coisas a pé ou de bike.
Chegamos ao hotel por volta das 18h. Aproveitamos para
descansar um pouco, andar nas redondezas e depois fomos jantar no El Establo
Parrilla (https://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g312741-d1673737-Reviews-El_Establo_Parrilla-Buenos_Aires_Capital_Federal_District.html),
fomos bem atendidos, comemos bem, tomamos vinho. Um excelente início de viagem.
Eles aceitam qualquer moeda ou cartões. A conta deu cerca de 1200 pesos, ou seja, 120
reais. Entrada, prato principal (escalope com batatas para o maridão é milanesa
com batatas para mim – bem servidos), sobremesa (1 só, panqueca de doce de
leite), uma garrafa de vinho e 2 de água com gás). Pela qualidade da comida, do
ambiente, do atendimento, é mais barato do que comer num restaurante do mesmo
nível na minha região, por exemplo, que é o Vale do Paraíba, São José dos
Campos e Jacareí. Para escolher a maioria dos restaurantes usamos as avaliações
do TripAdvisor.
Na volta passamos em frente a Galeria Pacífico. É um mini shopping com marcas famosas, super cara, mas o prédio é realmente, muito bonito.
No dia seguinte, começamos a nossa saga. Nossa diária não
incluía café, mas tínhamos a opção de tomar no hotel e pagar no checkout, o que
fizemos só no último dia antes de ir para Rosário. Nos outros dias, conhecemos
os vários cafés que existem na região. Argentino ama café/chá e, não sei se é
pelo frio, em qualquer horário do dia e da noite, os cafés sempre estavam
cheios. Perto do hotel tinha um café pequeno, o Take & Coffee (rua San Martin,
521 - https://www.instagram.com/takeandcoffee/),
onde um café com leite (café bom viu?) e duas medialunas (são pequenos croissants
que podem ou não ter recheio – o normal é que não tenha. As medialunas estão
para os argentinos assim como o pão francês está para o brasileiro), formando o
típico café da manhã argentino por 65 pesos, ou seja, 6,50 reais.
Nesses primeiros dias fizemos vários pontos turísticos,
começando com a Casa Rosada e Congresso, pois eram bem próximos do hotel. Muito
bacana, belíssima praça (aliás, os parques e praças são bem cuidados, amplos,
parecem bem seguros, abertos e são utilizados tanto para levar o cachorro para
brincar, como para tomar um mate e pegar um sol num dia frio, almoçar,
lagartear).
Dali pegamos o ônibus turístico oficial de Buenos Aires (https://www.buenosairesbus.com/),
custa 990 pesos por pessoa (99 reais) e dura por 24h, mas tem a opção de 48h
também. Vantagens: é mais barato que o passeio nesse estilo de outras empresas,
é do próprio governo, através do fone de ouvido que você recebe ao comprar o
ingresso (e que é de qualidade, então você pode levar com você e usar depois),
você fica sabendo da história de cada um dos pontos turísticos. Ideal é ficar
na parte de cima, pois se a ideia é ver a cidade, ficar na parte fechada não
vai dar para fazer isso, mas como fomos no inverno, aviso, gente, é frio!! Mas
vale a pena. Se conseguir, pegue os primeiros bancos que ficam de frente ao
vidro e você fica mais protegido. Tem 3 roteiros de viagem e você terá acesso
aos três, é só trocar de ônibus nos pontos marcados para isso (roteiro
vermelho, verde e azul – cada ônibus turístico tem um cartaz com um círculo
dessa cor na frente, assim, você sabe qual roteiro ele vai fazer). Você pode
descer no ponto turístico que tem mais interesse e o ônibus vai embora, depois,
no mesmo ponto onde você saltou (tem paradas específicas marcadas por placas,
não tem erro), você pega outro. Eles circulam a cada 20/30 minutos, conforme o
trânsito. No mapa que você também recebe no ônibus, tem o primeiro horário em
que ele vai passar em cada ponto e o último, assim você pode se organizar e
conhecer o que quiser melhor.
Nós fomos ao Malba (Museu de Arte Latino-americana de Buenos
Aires - https://malba.org.ar/), que
adoramos, belíssimo e com muitas obras de artistas brasileiros como Maria
Martins e Di Cavalcanti, com entrada de 200 pesos por pessoa (20 reais). Depois
paramos para almoçar na região, nada que mereça destaque e seguimos. Pegamos
outro bus tour e fomos para o Planetário (mas não entramos), Parque da Memória,
Rosedal (um lindo parque que abriga as mais variadas espécies de rosas e construído
em 1914) fica aberto no inverno das 9h as 17h e é de graça. É um lindo lugar
para tirar fotografias, se você curte. Na volta tentamos passamos na frente do
Teatro Colón e fomos até o Obelisco tirar fotos. A cidade toda merece ser vista
e fotografada, uma arquitetura europeia (marcadamente francesa) do início do século
XX. A cidade abriga centenas de praças e parques além de estátuas e monumentos
de todo o tipo. Voltamos ao hotel, para dar uma descansada de 1 horas e fomos
jantar no Porto Madero.
Malba - Museu de Arte Latino-Americana |
Leandro Liminal |
Leandro Liminal |
Di Cavalcanti |
Frida Kahlo |
Maria Martins |
Leandro Liminal |
Planetário |
Rosedal |
Rosedal |
Rosedal |
Vista de cima do Bus Tour |
Obelisco no fim da tarde |
Puerto Madero - Fragata Sarmiento |
Puerto Madero |
Vinho escolhido no Villegas Resto |
Porto Madero é uma região de porto que foi revitalizada e é
cheio de restaurantes chiques (e a maioria bem caros), tem a Fragata Sarmiento
um museu escola (como fomos a noite, não deu pra visitar), a Puente de La
Mujer, do outro lado a Plaza de Las Mujeres, além de prédios bem modernos.
Acabamos encontrando um restaurante mais em conta o Villegas (http://www.villegasresto.com.ar/).
Ambiente lindo, excelente atendimento (garçom Agustín nos atendeu nas duas
noites em que estivemos lá) e comida maravilhosa. Ao invés de pegar um táxi até
o hotel preferimos caminhar (eram mais de 23h) e foi super tranquilo.
No dia seguinte, ainda podíamos usar o bus tour até as
10h30, pegamos um café e chá pra viagem com medialunas e fomos pegar o ônibus
para ir até o Caminito. O Caminito é uma bairro mais periférico (e mais pobre)
que tem uma feira em ruas estreitas e cheias de casinhas coloridas. É muito
bonito, mas nós não queríamos fazer compras, só andamos, olhamos e tiramos
fotografias. Para voltar ao microcentro resolvemos usar as bicicletas gratuitas
que estão espalhadas por vários bairros da cidade (https://www.buenosaires.gob.ar/ecobici).
Você baixa o app Ecobici, preenche o formulário (tem pra turista) e pronto. Vai
até os pontos de ancoragem das bikes, pega uma e vai. Durante a semana você
pode ficar direto com a bike por até uma hora e aí precisa ancorá-la num dos
pontos. Se precisar dela ainda, espere 5 minutos e pegue novamente. No final de
semana, aumenta para 2 horas direto. A cidade é praticamente toda plana, o que ajuda
bastante mesmo para quem está fora de forma como eu. Pegamos no Caminito,
olhávamos o mapa, seguíamos um pedaço, parávamos, olhávamos de novo, nisso um
senhor veio e nossa direção e perguntou se precisávamos de ajuda. No final,
ficamos ali uma boa meia hora conversando com ele, além das indicações que
precisávamos. Foi muito legal conhecer a cidade dessa forma, se der, faça isso.
Caminito |
Caminito |
Caminito |
Caminito |
Nós com as Ecobici |
Fomos até próximo ao hotel, descansamos uma meia hora e
fomos a para a Recoleta. Resolvemos ir a pé, devagar (levamos cerca de 30
minutos), vendo toda a região. O Cemitério da Recoleta é outro ponto turístico
importante. O cemitério acabou se tornando pondo de visitação pelos seus
mausoléus, alguns são verdadeiras obras de arte, além de última morada de
pessoas famosas como Evita Perón. Na frente do cemitério (era sábado) estava
rolando uma mega feira de artesanatos com comes e bebes. O cemitério é,
realmente, impressionante. Mas eu tenho que confessar que foi uma visita que me
incomodou, tanto a mim quanto ao meu marido e até acabamos saindo mais rápido
do que o planejado. Apesar de ser um ponto de visitação, ainda continua sendo um
cemitério e mesmo não sendo uma pessoa religiosa, ver as pessoas entrando no
cemitério com mate, comida, tinha uma até com uma taça de vinho, tirando fotos
em poses “engraçadas” nos túmulos, achei muito desrespeitoso. Outra coisa, a
maioria dos mausoléus está descuidado. Num deles, por exemplo, que você pode
ver pela fotografia abaixo, até os caixões já estavam a mostra.
Recoleta |
Recoleta |
Recoleta |
Recoleta - caixões a mostra |
Olhamos a feira,
atravessamos a avenida e fomos até a Faculdade de Direito e a Floralis Generica,
uma gigantesca escultura de alumínio em forma de flor que se fecha durante a
noite e se abre durante o dia. Foi inaugurada em 2002 e fica na Plaza de las Naciones
Unidas. Dali pegamos um táxi para o The Argentine Experience. Muito bem, todo
mundo diz que você precisa ir a um show de Tango em BA. O ponto é que eu não
sou fã da arte da dança e meu marido já havia visto numa visita anterior dele.
Pelo preço do jantar+show decidimos por algo diferente, mais a nossa cara, que
foi o The Argentine Experience. Reservamos através do Aguiar Buenos Aires
(falei deles lá no começo do textão) que estavam com um desconto muito bom e comprar
com eles saiu mais barato do que comprar diretamente com o próprio evento. Mas
pesquise.
Na feira em frente ao cemitério da Recoleta, brincadeiras com bolhas de sabão gigantes |
Faculdade de Direito |
Floralis Generica |
Floralis Generica |
No dia e horas marcados, você vai para o endereço e se
depara com uma simples porta. Ao tocar a campainha você já começa a
experiência: fomos muito bem atendidos e convidados a entrar, mas na parte de
baixo estava rolando uma aula sobre o preparo de drinks (que nós não quisemos
participar e pagar), então fomos levados direto ao andar de cima onde seria o
evento. Nos serviram um drink fantástico de malbec, pisco (licor peruano), maça
e limão. Nos mostraram o nosso lugar e outras pessoas começaram a chegar, chips
de batata artesanais foram servidos juntos. Eram 4 pessoas para um grupo de
cerca de 20 a 24 pessoas. Essa noite em específico era falada em português (tem
em espanhol e inglês), o rapaz, Igor, nos contou sobre a cultura argentina
através da comida e do vinho, enquanto isso, nos ensinou a montar empanadas,
que eram assadas e depois você comia a sua. Depois teve um concurso da empanada
mais criativa. Tudo isso regada a vinho, muito vinho, seu copo não fica vazio
nunca! O vinho harmonizava com o que comíamos, as empanadas, as picadas
(petiscos como torradas com um ceviche de salmão, morcilla (linguiça de sangue)
empanada com massa folhadas, linguiças, entre outras cositas – para acompanhar,
chardonnay com as empanadas e pinot noir com as picadas, depois o prato
principal, a carne (é explicado os vários pontos da carne na argentina e então
escolhemos como queremos), servida com legumes assados na grelha - malbec e por
fim, a sobremesa: primeiro um potinho com um doce de leite aerado que tinha por
baixo um creme de frutas vermelhas. Depois, aprendemos a montar alfajores e a
fazer o mate. Tudo isso com brincadeira e muito bom humor. Foi fantástico, o
atendimento, o lugar, a comida, conversar com pessoas diferentes, trocar experiências
sobre BA, conhecer mais da cultura argentina. Não tirei muitas fotos, pois estava curtindo muito o momento. Super recomendo, muito melhor que
show de tango que, aliás, você verá de graça, na rua, no Caminito e na Feira de
domingo de San Telmo. Você pode agendar diretamente com eles (https://www.theargentineexperience.com/?lang=pt)
ou através da Aguiar Buenos Aires como fizemos. Outros sites como Decolar
também vendem os ingressos, porém pela pesquisa que fiz, estavam cobrando o
dobro do valor por pessoa.
Mesas postas, são duas dessas |
Drink feito com Malbec, pisco, maça e limão |
Nos preparando para o início, com chapeuzinho e tudo |
Minha empanada, até que ficou boa para a primeira |
O ponto da carne para mim foi o "rugoso" que significa mal passado |
Minha empanada assada! |
Domingo, pegamos as bikes e fomos até a Feira de San Telmo.
Aqui tem um parêntese: apesar de Buenos Aires ser muito segura tem lugares que
você precisa ficar mais atento: a feira de San Telmo acontece por várias ruas e
por km! E o próprio bairro é cheio de lojas de antiguidades, comidas, tem um
mercado público. Dá pra passar quase que o seu dia todo aqui. Mas lota de gente
e, exatamente por isso, roubos de carteiras e bolsas acabam acontecendo.
Andando pela feira nos deparamos com plaquinhas “área de batedores de carteira”.
Então fique atento, segure sua bolsa/mochila na frente e não terá problemas.
Aqui é um bom lugar para encontrar lembrancinhas baratas e onde comemos um
alfajor artesanal maravilhoso. Queríamos comprar para trazer para o Brasil, mas
como ainda iríamos para Rosário, ia acabar destruindo os alfajores. Só que isso
nos criou um problema: depois desses, nenhum outro alfajor parecia tão bom.
Almoçamos na própria feira, um lugar que vendia sanduiches
com carne, linguiça ou porco, além de cervejas, sucos. Fomos andando de volta
para a região do microcentro, foi só seguir rua Defensa que saímos na Casa
Rosada. Fomos até a Livraria El Ateneo, uma gigantesca livraria dentro de um
antigo teatro. Como nós, você pode ir até o Café que fica no fundo a da
livraria, pedir alguma coisa enquanto folheia um livro. Mas só a visita já vale
a pena, pois o lugar é belíssimo.
Feira de San Telmo |
Feira de San Telmo |
Almoço na Feira de San Telmo |
Livraria El Ateneo |
Livraria El Ateneo |
Livraria El Ateneo |
Em Rosário
No dia seguinte, pegamos um táxi até a rodoviária e fomos
para a cidade de Rosário. Chegamos por volta das 9h40 e compramos as passagens
para 10h30. O ônibus é super confortável, os bancos eram bem grandes, com muito
espaço entre um e outro permitindo que se recline sem incomodar o outro
passageiro, bem mais confortáveis que os bancos da Gol!! Ao embarcar você
recebe uma caixinha com alfajor, biscoitos, chá e açúcar (no ônibus tinha café
e água quente). A viagem durou 3 horas e meia. Ao entrar em Rosário, vimos uma
cidade bastante feia e empobrecida. Por um erro meu, escolhi um hotel bem longe
do centro turístico o que nos obrigou a usar táxi o tempo todo, além da região
não parecer segura (as lojas atendiam através de grades). Tem um sistema de
bike na cidade, paga, mas tão burocrática que não conseguimos usar. Bom, o que
dizer de Rosário? Com esse começo, valeu a pena? Olha, a cidade vale para uma
visita de um dia e nós ficamos três. Ainda pegamos o feriado da independência argentina
o que piorou, pois tudo estava fechado, inclusive museus e a maioria dos restaurantes.
Mas tem muitos parques lindo e belos monumentos. O único passeio que eu
realmente gostei foi a visita guiada no Museu El Círculo. Como só havíamos nós
a senhora que nos atendeu (e que infelizmente eu não lembro o nome) nos deu uma
verdadeira aula. A visita durou cerca de 1h30 e andamos por todo o Teatro,
tanto na parte do público como palco, cochias e até mesmo no subsolo que abriga
um museu de arte sacra além de contar toda a história desde a sua fundação. Foi
realmente fantástico. As visitas acontecem as segundas, quartas e sextas as
10h30 e 17h30 e custa 230 pesos por pessoa, cerca de 23 reais. Um outro passeio li em vários blogs de viagem é a rua Bv.
Oroño. Na verdade é uma avenida gigantesca que vai do rio Paraná até fora da
cidade. No seu início a rua tem restaurantes bacanas e grandes casarões.
Tentamos ir no restaurante Central Oroño, mas eles já haviam encerrado a
cozinha. Fomos então no Rock & Feller’s. Parece algo do tipo Hard Rock. O
ambiente é bacana não apenas sobre rock and roll, mas também sobre grandes
estrelas de Hollywood. Tivemos sorte, não tivemos que pegar fila (quando saímos
já havia bastante gente esperando), a comida era boa, mas o atendimento não. Logo,
não indicaria. Outro lugar que vi em alguns blogs é a avenida Córdoba, onde uma
parte é fechada para carros e tem comércio. Na real, nada mais do que um
calçadão com lojas e nenhum loja merece menção honrosa. Além disso, você
precisa ficar de olho o tempo todo na sua bolsa. Depois fui descobrir que a
cidade onde nasceu Messi e Che Guevara é uma das mais violentas do país. Outro visita
que foi legal foi o Cel Che um centro para jovens que oferece cursos gratuitos
em várias áreas e que tem uma mini galeria sobre a vida de Ernesto Guevara.
Mimo do ônibus |
Plaza de España |
Arte urbana- homenagem ao dr. Sócrates |
Arte urbana - crítica ao Governador de SP, todo pichado |
Bandeiras a meio mastro no dia da independência, 9 de julho, pela morte do ex presidente Fernando De La Rua |
Monumento a Bandeira |
Parque da Independência |
Teatro El Círculo |
Teatro El Círculo |
Teatro El Círculo |
Monumento a Bandeira |
Fonte das Utopias |
CelChe |
Em Buenos Aires - parte II
Depois de três dias, ficamos felizes de voltar a Buenos Aires.
Saindo da rodoviária pegamos um táxi não legalizado (experiência contada no
começo do textão) e fomos para o Hotel Bristol (http://www.hotelbristol.com.ar/),
próximo ao Obelisco. Que hotel bacana também! Quartos amplos, aquecimento, cama
king size(!), banheiro lindo.
Como chegamos no meio da tarde, corremos para tentar conseguir
visitar o Teatro Colón, mas todas as visitas já estavam esgotadas e o guichê
não vendia para o dia seguinte (depois descobrimos que dava para comprar
online, mas é super burocrático também, a própria moça do teatro que nos mostrou
disse que realmente não era fácil o processo – você precisa fazer um login no
site para conseguir comprar o ingresso). Andamos um pouco, começou a chover e
voltamos ao hotel. Decidimos jantar na nossa última noite num restaurante que o
taxista do nosso primeiro dia havia indicado e que olhando no TripAdvisor era
bem bacana. O restaurante La Brigada (https://www.facebook.com/parrillalabrigada/?utm_source=tripadvisor&utm_medium=referral),
fica em San Telmo, é um lugar tradicional e visitado por celebridades de todos
os tipos. Ao chegarmos, por sorte, conseguimos uma mesa, mesmo sem reserva. O
restaurante tem vários salões, suas paredes e teto são cobertas por tudo
relacionado a futebol e fotos das pessoas famosas que foram lá.
Coincidentemente, nossa mesa estava embaixo da fotografia do ex presidente
Lula, autografada, da sua última visita. O ambiente é muito bacana, a carta de
vinhos tem pra todos os gostos e bolsos, a comida é maravilhosa e o atendimento
super gentil. Também recomendamos muito comer aqui.
No dia seguinte, fizemos o chekout, deixamos as malas no
hotel (serviço gentil e gratuito) e fomos para a missão Teatro Colón. Depois de
uma fila gigante, conseguimos comprar para a visita guiada de 12h15. Passeamos
pela redondeza, procuramos por alfajores para levar de presente pra casa.
Voltamos ao teatro e a visita foi excelente. Um guia chamado Ramiro, super
gentil e paciente, inclusive com as crianças e com uma família brasileira que
estava causando desde a fila da compra do ingresso. Foi legal porque a nossa
visita ao El Círculo nos deu muitas informações que nos ajudou a entender
melhor a visita do Colón, considerado, dependendo do site, o 2º ou 3º melhor
teatro do mundo. A visita durou 1 hora e custou 800 pesos por pessoa, cerca de
80 reais.
Olhando o TripAdvisor, procuramos um restaurante próximo e
fomos ao Santos Manjares (http://www.santos-manjares.com/).
Que última refeição portenha excelente! Lugar simples, pequeno e bem agradável.
Ótima comida por um ótimo preço. Pena que a conta demorou muito a chegar (já
havíamos pedido 3 vezes), o que nos deixou com pouco tempo para comprar os
alfajores, tivemos que correr, mas conseguimos e chegamos no hotel um pouco
antes do nosso táxi (que agendamos via site com o Táxi Ezeiza (http://www.taxiezeiza.com.ar/) e que
chegou um pouco antes do combinado, ao valor fixo de 990 pesos, 99 reais.
Ficamos fazendo hora no aeroporto até o nosso voo, que saiu
no horário, as 22h. Chegamos no Brasil por volta das 01h00, já com saudades de
BA e com a certeza de que não trouxemos alfajores suficientes.
Manifestações em frente a Casa Rosada das "Mães de Maio" - mães que reivindicam os filhos mortos durante a ditadura argentina que matou mais de 30 mil pessoas. |
Manifestações em frente a Casa Rosada, na Praça de Mayo |
Restaurante La Brigada |
Eu e o ex presidente Lula no La Brigada |
Da janela do Hotel Bristol - choveu na nossa última noite |
Teatro Colón |
Teatro Colón |
Teatro Colón |
Alfajor Cachafaz Tradicional |
Buenos Aires
Voo Gol
Hotel Ricana BA Center e Hotel Bristol
Visitamos: Casa Rosada (pode ser visitada aos sábados, mas
precisa agendar antes via site, infelizmente, nós não conseguimos), Plaza de
Mayo, Obelisco, Teatro Colón, Rua Florida (calçadão com milhões de lojas no
microcentro), Galerias Pacífico (mini shopping com marcas famosas, super caro,
mas é bem bonito), Puerto Madero, Floralis Generica, Museu da Recoleta, El
Caminito, Feira de San Telmo, Malba, Livraria El Ateneo, Planetário, Rosedal,
andar pelas ruas, ver a cidade, falar com as pessoas.
El Establo Parrilla
Take & Coffee - café da manhã básico e rápido
Villegas Resto
The Argentine Experience
La Brigada
Santos Manjares
Brozziano Empanadas - existem várias pela cidade, mas nós
comemos no da rua Lavalle, 414. As melhores empanadas por 19 pesos cada, ou
seja, 1,90 reais. Nós pegávamos um saco e saímos comendo, andando pela cidade (https://www.brozziano.com.ar/)
Melhor Alfajor: o artesanal que comemos no Take&Coffee,
o artesanal que comemos na Feira de San Telmo e o industrializado da Cachafaz (mas
é mais caro que a maioria das marcas). Mas na real, isso vai depender muito do
seu gosto pessoal, o alfajor que vinha na caixinha do ônibus que pegamos para
Rosário era bem gostoso. Ou seja, prove todos! Nós compramos alfajores e doce de leite na Cada del Dulce de Leche, na rua Lavalle, mas tem no bairro de San Telmo também. Tem várias promoções para compra em dinheiro, aceitam todas as moedas e falam português.
Rosário
Ônibus: empresa El Rosariño – passagem: 750 pesos por
pessoa, cerca de 75 reais.
Visitamos: Parque Nacional de La Bandera, Monumento a La
Bandera, Parque de La independência, Jardim Francês, Parque de España, Parque
Urquiza, Plaza San Martín, CelChe, Bv. Oroño, Av. Córdoba, Plaza Pringles,
Teatro El Círculo e Museu de Arte Sacra Eduardo Barnes, Observatório e
Planetário (estava fechado, passamos na frente)
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